Introdução

A julgar simplesmente pelos ritmos, a contribuição da música africana para a música deste mundo e, consequentemente, para a civilização global, é indiscutível: é universalmente aceite que a exportação forçada através de 400 anos de escravatura trouxe para o Novo Mundo as sementes de gospel, blues, rock, rhythm-and-blues, jazz, funk, rap, hip-hop, calypso, reggae, salsa, samba, bossa-nova e todas as inúmeras derivações e variações, o que as torna todas música africana essencialmente, apenas do ponto de vista rítmico.
Uma perspectiva que a AMA visa alimentar de forma constante, a partir de cada uma das suas ações, é a compreensão ampla da “música africana”. Numerosos institutos e organizações em todo o mundo têm reunido peças e elementos dessa memória dinâmica em evolução permanente: o diálogo entre o continente de origem e todas as diásporas históricas nunca parou desde então.

Longe de tentar reinventar a roda, a Academia está disposta a reunir publicações (ou links para publicação) de historiadores, musicólogos, pesquisadores e acadêmicos, com sua autorização explícita, começando pela contribuição do casal de jornalistas-historiadores Nago Seck e Sylvie Clerfeuille, cujo site Afrisson, enriquecido por uma dedicação eterna à música africana, já oferece recursos inestimáveis.

O website da Academia é continuamente enriquecido com ligações a outras organizações parceiras, como a African Music Library.

Os conteúdos e teses são de única e exclusiva responsabilidade de seus autores e são exibidos dentro deste menu hierárquico como uma base de conhecimento que favorece trocas e debates.

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